Dez mil variedades de plantas estão sendo adicionadas ao "Juízo Final", caixa forte de sementes no Ártico para proteger a humanidade.
Em um esforço para garantir a segurança alimentar global, recentemente 10.000 novas variedades de culturas de todo o mundo estão sendo adicionadas a uma espécie de "Cofre" ou "Caixa Forte de Sementes", intitulado como "Juízo Final" ou "Fim do Mundo".
O cofre, "Svalbard Global Seed Vault", que fica localizado em uma ilha ao lado da costa norte da Noruega no Ártico, já armazena 825 mil amostras de sementes, que representam 13 mil anos de história da agricultura. Construído como uma salvaguarda potencial para proteger as culturas do mundo, a caixa forte de sementes é gerida pelo Global Crop Diversity Trust.
Proteger a diversidade de culturas do mundo é "fundamental" para garantir a segurança alimentar em face as mudanças climáticas, advertiu o Global Crop Diversity Trust (GCDT).
Como a mudança climática torna-se um problema global muito real, os cientistas estão estocando o Svalbard Global Seed Vault, com uma coleção de sementes de culturas de todas as partes do mundo, destinadas para o que tem sido apelidado como "Fim do Mundo". Na expectativa de uma necessidade global de alimentos no futuro.
O novo depósito inclui culturas alimentares como trigo, milho, cevada, grão de bico e amendoim. Em adição a estes grãos, o depósito inclui também uma variedade de vegetais africanos como quiabo e amaranto. Com a intenção de garantir o abastecimento de alimentos no futuro em caso de catástrofes decorrentes da mudança climática, guerras e desastres naturais além da demanda de uma população crescente, o cofre oferece back-up para a rede de bancos de sementes em todo o mundo.
É legal saber que existe essa preocupação dentre tantas outras geradas pelos avanços da ciência e tecnologia com relação ao futuro da humanidade. Mas ao mesmo tempo, ter conhecimento que tais medidas são decorrentes de previsões alarmantes com base no que já está acontecendo no nosso Planeta, é preocupante, pois não é nada fácil constatar que a humanidade caminha no sentido contrário da sua preservação.
Já é histórico a quantidade de inúmeros estudiosos, autoridades, líderes e celebridades que tem alertado sobre o fato da espécie humana ser responsável pela degradação do Planeta. Não é possível falar de conscientização e sustentabilidade sem considerar como essencial, que ocorra uma profunda mudança no comportamento das pessoas. Nesse sentido, só para citar um grande líder, Gandhi já previa em seus discursos 7 coisas que podem destruir a humanidade e consequentemente o Planeta. São elas:
- Riqueza sem trabalho.
- Prazer sem responsabilidade.
- Conhecimento sem valores.
- Negócios sem ética.
- Ciência sem compromisso humano.
- Religião sem altruísmo.
- Política sem princípios.
Se quisermos que exista um futuro decente, devemos fazer a nossa parte nas mudanças que nos cabem, sem deixar de acreditar que a humanidade ainda pode acordar e caminhar no sentido da sua preservação para que esse futuro possa existir.
Abraços,
Sejamos Felizes!
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Fontes: inhabitat, Dallymail, Global Crop Diversity Confiança.
Projeto audacioso. E importante porque mesmo que o mundo não acabe em fogo e caos, a perda de biodiversidade é intensa devido a mudanças climáticas, intervenção humana, mau manejo dos recursos. Tudo isso vai se intensificar, portanto mesmo que pareça alarmista, é uma atitude importante. =)
ResponderExcluirBoa Noite!
ResponderExcluirPelo que já li sobre o assunto vi que isso não é para o bem da humanidade, muito pelo contrário.
Esta é uma parte da matéria:
Primeiro, quem utiliza um banco de sementes destes?
Os principais utilizadores dos bancos genéticos são os produtores de plantas e os investigadores.
Os maiores produtores actuais de plantas são a Monsanto, a Dupont, a Syngenta e a Dow Chemical, os gigantes GMO globais que patenteiam plantas.
Desde o início de 2007 que a Monsanto detém, em conjunto com o governo dos Estados Unidos, os direitos mundiais da patente da planta chamada 'Terminator' ou Tecnologia de Restrição de Uso Genético (Genetic Use Restriction Technology, GURT).
O Terminator é uma tecnologia sinistra pela qual uma semente comercial patenteada se 'suicida' após uma colheita. O controlo das companhias privadas de sementes é total. Nunca existiu na história da humanidade um tal controlo e um tal poder destes sobre a cadeia alimentar.
Esta característica do Terminator habilmente engendrada geneticamente obriga os agricultores a recorrer todos os anos à Monsanto ou a outros fornecedores de sementes OGM para obter novas sementes de arroz, soja, milho, trigo, ou outros cereais de que precisem para alimentarem as suas populações. Se for introduzido em grande escala em todo o mundo, pode, talvez dentro de uma década, tornar a maioria dos produtores de alimentos do mundo em servos feudais, escravos de três ou quatro gigantescas companhias de sementes como a Monsanto ou a DuPont ou a Dow Chemical.
Artigo na íntegra: http://resistir.info/varios/engdahl_sementes_p.html
Bem, Beatriz. Acho complicado acreditar apenas em partes do que realmente se lê por aí. Porque para alimentar a paranoia e as teorias de conspiração, aparece gente de tudo quanto é lugar.
ResponderExcluirSe não me engano, o uso das sementes terminator foi proibido depois de protestos ao redor no mundo e até no Brasil. Justamente por ser algo que vai acabar com a agricultura familiar e vai beneficiar apenas às grandes empresas.
Recentemente, a suprema corte dos Estados Unidos definiu que é proibido fazer patentes de seres vivos. E a lei de patentes brasileiras também o proíbe. Ou seja, é fácil a gente cair no papo de qualquer um que venha com um papo apocalíptico, mas a gente bem sabe o que acontece com eles: caem em completo descrédito quando precisam expor provas e argumentos.
2012 taí que não me deixa mentir. Então, mais informação e menos teoria da conspiração. Fica a dica.