Mais novidade chegando por aqui para agregar valor aos hábitos de convivência dos paulistanos.
Seguindo o conceito de "Pocket Park", ou "espaço livre" que confere outra função e forma de uso em áreas de estacionamento públicos ou privados, a nova área batizada como "Pracinha Oscar Freire", inaugurada este ano na rua de mesmo nome, é o precursor dos espaços aprovados por decreto municipal que permitem e regulamentam sua implantação na cidade como é o caso dos "Parklets".
A nova "Pracinha", que ocupa 300 m2, tem cumprido bem seu papel ao abrir um amplo debate sobre a necessidade de se construir cidades mais humanas e sustentáveis. A obra é uma iniciativa da REUD, empresa de desenvolvimento imobiliário, e tem o projeto arquitetônico em parceria com o Instituto de Mobilidade Verde e Zoom Arquitetura.
Segundo Lincoln Paiva, diretor do Instituto Mobilidade Verde e idealizador desta ação: "a idéia é que estes espaços possam se espalhar pela cidade, possibilitando a discussão sobre novos instrumentos urbanísticos que permitam transformar pequenos espaços em lugares mais agradáveis e seguros para a melhoria da qualidade de vida e valorização da comunidade.
A "Pracinha" pegou tão bem que virou o ponto de encontro do momento, pois seu espaço se transformou num oásis de conforto verde e florido dentro da rotina estressante da capital paulista. Nesse ponto de encontro além de desfrutar de um ambiente simpático, bonito e bem cuidado, as pessoas contam também com um lugar para almoço, lanches, drinks e cafés, num novo point, onde os "food Trucks", uma nova febre gastronômica da cidade, ficam estacionados oferecendo diversas possibilidades gourmets.
A "Pracinha" também é Hub para inspirar as pessoas a trabalharem ao ar livre. Lá as pessoas encontram um espaço para se encontrar, relaxar e até trabalhar. Sim trabalhar, pois a "Pracinha" proporciona também ao público, um espaço de "Coworking", que é uma solução sob medida para os profissionais que procuram um lugar para trabalhar, começar ou continuar suas atividades, sem os custos ocasionados pela manutenção de um escritório com boa localização básica.
Como hub, no espaço de "coworking" a céu aberto, as pessoas encontram na "Pracinha" mesas comunitárias para até oito pessoas, com guarda-sol e wi-fi; Tudo gratuito possibilitando um encontro agradável e bem oportuno para o desenvolvimento de trabalhos e diversas transações de negócios.
Mas, como tudo que é bom, todo mundo quer, nem preciso dizer que o espaço é muito, mas muito mesmo concorridíssimo, tanto que para o uso do coworking, é preciso se inscrever com antecedência no hub; a inscrição é gratuita, mas imprescindível para ter acesso as mesas coletivas e internet livre.
O espaço contém também programação gratuita com atividades recreativas, workshops e área para eventos, cujas programações são disponibilizadas numa grande lousa interativa instalada para que todos tenham acesso.
O primeiro Pocketpark surgiu em Nova York em 1967 na 5å Avenida, a pedido do então presidente da CBS, Williian Paley, que contratou os arquitetos paisagistas Robert Zion e Harold Breen para criar um pequeno parque de baixa manutenção, com paisagismo, cadeiras leves e portáteis e emprego de materiais duráveis.
Saiba mais sobre os Pockets pelo mundo: Pocket Parks pelo mundo
Abraços,
Sejamos Felizes!
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Fontes: mobilize.org.br; Instituto Mobilidade Verde; Zoom Arquitetura.
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