Os drones que ficaram mais conhecidos nos últimos anos por suas aplicações militares, e como um potencial meio de entrega de encomendas, fazem parte de um projeto atual no qual os drones serão controlados remotamente para plantar árvores e começar a equalizar taxas de reflorestamentos com o nível atual de desmatamento. a idéia deste projeto é da BioCarbon Engenharia, situada em Oxford, Inglaterra, para combater o desmatamento em escala industrial com o reflorestamento em escala industrial.
A cada ano, a Terra perde cerca de 26 bilhões de árvores para madeira, mineração, agricultura e desenvolvimento. Cerca de 15 bilhões de árvores são replantadas anualmente em todo o mundo. Não é preciso ser um especialista em matemática para perceber que um déficit anual de 11 bilhões de árvores não é uma trajetória sustentável. Precisamos de árvores.
A floresta amazônica, por exemplo, a maior fonte única de oxigênio do Planeta, encolheu 20% no último meio século, desaparecimento decorrente da abertura da rodovia Trasamazônica, em 1972, que criou literalmente o caminho para a exploração. enquanto o desmatamento da Amazônia tem sido abrandado significativamente desde meados do ano 2000, perde atualmente, 5.000 quilômetros quadrados de floresta por ano, o que equivale a um milhão de campos de futebol.
Para atingir seu objetivo de plantar um bilhão de árvores por ano, a BioCarbon está desenvolvendo uma frota de drones que, se tudo correr conforme planejado, vai envolver um processo de três etapas de mapeamento, plantio e monitoramento. Gerando sofisticados mapas 3D da paisagem, os drones podem ser usados para determinar com precisão onde plantar e quanto plantio é necessário para restaurar uma floresta. Então, pairando acima do solo entre 2-3 metros, os drones usarão ar pressurizado para lançarem as sementes germinadas nos locais precisamente direcionados.
Cada semente será encapsula em uma cápsula de hidrogel rica em nutrientes que presumivelmente alimentará a semente até que ela se enraíze. Podendo mais tarde, serem utilizados para monitorar o crescimento das novas mudas.
A BioCarbon defende que seu sistema é o melhor e mais barato. A uma taxa de dez sementes por minuto, dois operadores de drones poderiam plantar 36.000 sementes por dia. Não só a inovação é significativamente mais eficiente do que os métodos tradicionais de plantações, mas também pode ser feito por 15% do custo.
Em primeiro lugar, com o plantio de sementes germinadas utilizando técnicas agrícolas de precisão, podemos aumentar as taxas de captação. Em segundo lugar a tecnologia automatizada escalável reduz significativamente os requisitos de mão de obra e custos.
Lauren Flether, fundador da BioCarbon.
Um bilhão de árvores por ano não é o suficiente para sanar as taxas de escalonamento de desmatamento, mas é um começo impressionante.
"A única opção que tivemos anteriormente é o plantio a mão, que é lento e muito caro, e que não pode competir com o desmatamento em escala industrial", diz Fletcher. "Nós estamos esperando que a nossa tecnologia possa fornecer oportunidades para realmente ampliar as taxas de reflorestamento e replantação."
A BioCarbon, anunciou que planeja conduzir os testes até o final do próximo ano.
Saiba + sobre o projeto AQUI.
Veja também: "Árvores que quero sempre verdes" AQUI
Abraços,
Sejamos Felizes!
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Fontes: Treehugger; Inhabitat; Imagens: Web
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