Estima-se que os primeiros Furins surgiram por volta de 11.000 a.C, na China para fins religiosos, quando tratavam-se apenas de sinos de metal sem badalo, eram chamados de "Yong Shong" e feitos somente por artesões qualificados para isso. Posteriormente os chineses criaram o "Feng Ling", sino semelhante ao Furin de hoje em dia. Os Feng Lings eram pendurados em templos e pagodes para afastar os maus espíritos e atrair felicidade e sorte às pessoas que frequentavam o local.
Hoje os "Sinos do Vento" - Furins - são pequenos sinos decorativos que soam com o movimento do vento. Feitos de materiais variados como o metal, bambu, cerâmica, porcelana, etc., são comumente pendurados em galhos de árvores, berais de edificações, sacadas, janelas e todo tipo de local que permita sua livre movimentação e sonoridade ao sabor do vento.
A característica destes sinos parte de uma estrutura principal com formas variadas, na qual pode ser pendurado desde um único pêndulo a inúmeros fios que sustentam diversos materiais com a proximidade suficiente para que se choquem quanto tocados e movimentados pelas mãos ou pelo vento.
A circulação do vento local provoca o movimento do sino simples ou composto, que emite uma sonoridade que segundo as tradições do Oriente, afastam os maus espíritos e atraem a sorte.
Alguns sinos tradicionais que são encontrados no mercado, possuem uma tira de papel sob um dos pêndulos que costuma trazer uma inscrição de um poema ou dizeres de proteção.
No Japão, o sino do vento, é associado a chegada do verão, tendo seu som considerado típico desta estação quando seu tilintar provoca a sensação de frescor anunciada pela brisa.
O som produzido também interage com a energia de cada pessoa, acalmando o estado de espírito. Por isso, é melhor colocar os sinos onde exista uma brisa leve para que seu som seja suave e desse modo, agradável, e não estridente e cansativo.
Quando emitido com suavidade o som do sino do vento evoca uma sensação de relaxamento, pois seu som é considerado um som alfa, ou seja, um som encontrado no primeiro estágio do sono ou de meditação. É o som que acalma de forma mais natural que o ouvido humano conhece, tanto que estudos já provaram que ao reduzir o esforço, ele realça a faculdade criadora, expande a consciência e fornece um sentido de contraponto natural de flutuabilidade.
Eu gosto tanto destes sinos que tenho vários e posso garantir que valem a pena, pois além de embelezar qualquer cantinho, sua sonoridade é uma delícia de se ouvir, principalmente quando tudo o que queremos é dar uma pausa e relaxar...
Veja os "Sinos de Vento" mais criativos que selecionei para sua inspiração...
São infinitas as possibilidades para criar sinos que enfeitam nossos espaços e brincam com o nosso olhar. Seja qual for a forma que compõe o sino com ludicidade, a mágica só acontece quando o vento provoca seu movimento, fazendo-o emitir a sonoridade que nos embala e transporta para um estágio no qual a consciência flutua em sonhos bons...
Abraços desejosos que ventos carregados de bons presságios embalem seus sonhos...
Sejamos Felizes!
Lembrou de alguém que gostaria desse post? Espalhe essa ideia! Compartilhe!
Fontes:Japancultpop.br; japaoemfoco; seleções Pinterest.
Oi, boa noite.
ResponderExcluirEstou precisando de dois pratos, de latão ou outro metal, pequenos, não mais que 5 cm por prato, que possam ser tocados um contra o outro e gere assim um som. Gostaria de saber assim, se você sabe algum lugar onde eu possa comprar, ou se você mesmo vende!?
Att,
Olá Herson! Inicialmente, obrigada pela visita! Creio que o que você está procurando seja um Tingshas, espécie de prato em miniatura cujo soar, segundo os orientais, ajuda a recuperar a essência individual, sendo muito utilizado em terapias sonoras e em cerimônias religiosas tibetanas e meditativas. Este instrumento também é conhecido como Címbalo tibetano de metal. Pesquise na web com os nomes Tingshas ou Cimbalo que você encontrará locais para comprá-los. Espero ter ajudado. Mais uma vez obrigada pela visita. Abraços
Excluir