A Natureza Surreal nas pinturas de Gary Brewer

quinta-feira, janeiro 09, 2014




Gary Brewer é um artista contemporâneo que se sente atraído por temáticas extravagantes da Natureza, que inspiram sua imaginação para criar obras com riquezas de detalhes, que extrapolam o real passando uma idéia fantasiosa da Natureza, que encantam o espectador. Suas pinturas são constituídas por formas naturais mescladas com design futurista que remetem à fantasia, dando às obras ares de surrealismo.


O Surrealismo foi um movimento artístico e literário que surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Feud que mostra a importância do inconsciente na criatividade humana. As características do estilo surrealista na pintura, destacam as combinações do real, abstrato e psicológico, que segundo os artistas, a arte deve se libertar das exigências da lógica e da razão para ir além da consciência cotidiana expressando o inconsciente e os sonhos. E nesse enfoque tudo aquilo que está fora da realidade por sua extravagância e exagero é considerado genial.


A extravagância e o exagero estão muito presentes nas obras de Gary Brewer, pois com sua arte, ele busca expressar as extravagância luxuosas existentes em elementos da Natureza como orquídeas, líquens, corais e esponjas, através dos quais o artista mostra sua admiração pela complexidade e belezas singulares destes elementos.


Em seus estudos, Gary cria ampliações dos objetos de sua observação, como as orquídeas, por exemplo, para fazer com que o espectador possa "ver" o que comumente passa despercebido a olho nú. O resultado, como numa lente de aumento, proporciona uma grandeza que remete a mundos imaginários e fantasiosos.


São várias as motivações que podem levar à escolha de um tema, como motivações ideológicas, estéticas e até objetivas. Talvez a motivação mais importante, seja a identificação afetiva através da empatia com a obra e o processo criativo. Nesse sentido, inspirado pelo conceito de "Biofilia" como uma empatia para com todos os seres vivos, Gary Brewer, é conduzido por sensações de intimidade e identificação pessoal com o mundo Natural.


Em minhas pinturas, a minha experiência sobre a Natureza tende a expressar um sentimento de admiração e temor com a complexidade da teia da vida. (Gary Brewer)


Sem dúvida, Gary Brewer, expressa em suas obras o que ele próprio chama de "Complexidade da teia da vida". Para isso, serve-se de múltiplos caminhos a partir de suas visões, fantasias e sonhos. O resultado na leitura simbólica de sua Arte permanece como se a obra fosse sempre análoga ao sonho a ser decifrado.

Abraços,
Sejamos Felizes!

O artista é um homem que não pode se conformar com a renúncia à satisfação das pulsões que a realidade exige. Toda arte é o desenho do desejo.  (Sigmund Freud)


Lembrou de alguém que gostaria desse post? Espalhe essa idéia! Compartilhe! 

Leia também!

0 comments

Todo comentário construtivo é bem vindo.
No entanto, comentários ofensivos, preconceituosos, mal educados ou incompreensíveis, serão apagados.
Comentários que sejam spam ou propaganda, que não tenham a ver com o conteúdo do post ou do blog, também serão apagados.
Se quiser contratar um serviço, utilize a página de Contato.

Obrigada pela visita!

Imagens no Blog

Imagens no Blog
Algumas das imagens usadas no blog são retiradas da web, onde nem sempre os devidos créditos são dados aos seus autores. Por isso, se você ver uma foto sua ou de algum conhecido por aqui, por favor entre em contato.

Quote do dia

"Eu agradeço pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou... Pela capacidade de me olhar mais devagar... já que muita gente já me olhou depressa demais. Olhe devagar cada coisa. Aceita o desafio de ver o que a multidão não viu. Entre cascalhos disformes, estranhos diamantes sobrevivem solitários. É bom ter amigos. Eles são pontes que nos fazem chegar aos lugares mais distantes de nós mesmos. A beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins."
(Pe. Fabio de Melo)