Poesia no Jardim

sexta-feira, agosto 07, 2015

Olá Amigos,
Bem Vindos ao Jardim!

Consideremos o Jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Seqüências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparências de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.
Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.
Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.

(Antonio Ramos Rosa, in "Volante Verde")

Ah.., como a poesia tem o poder de nos despir da razão e nos transportar para mundos interiores, resgatar memórias, reacender sentimentos e nos tornar mais humanos. Assim como a poesia, a natureza também nos enleva, nos remete à beleza suprema e nos inspira de muitas formas. E, nesse sentido, Poesia e Jardim são coisas que se complementam pois ambos nos fazem sentir o significado da essência da vida em todos seus ciclos e movimentos.

Abraços desejosos de + poesia e + jardim todo dia...
Sejamos Felizes!

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"Eu agradeço pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou... Pela capacidade de me olhar mais devagar... já que muita gente já me olhou depressa demais. Olhe devagar cada coisa. Aceita o desafio de ver o que a multidão não viu. Entre cascalhos disformes, estranhos diamantes sobrevivem solitários. É bom ter amigos. Eles são pontes que nos fazem chegar aos lugares mais distantes de nós mesmos. A beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins."
(Pe. Fabio de Melo)