Arranha-céus verdes

sexta-feira, maio 16, 2014




Um par de arranha-céus verdes está em fase da acabamento num dos centros urbanos mais poluídos da Europa, em Milão, na Itália. A previsão da alta densidade do desenvolvimento residencial decorrente do alto desenvolvimento populacional, foram o mote deste projeto que dentro do conceito "Floresta Vertical", criou uma maneira de aliar a arquitetura de edifícios com a arquitetura paisagística, integrando ambas em todas as unidades do prédio, andar por andar.


Projetado pelo Estúdio liderado pelo arquiteto Stefano Boeri, e denominado "Bosco Verticale", o sistema cria diferentes microclimas que contribuem para filtrar o ar poluído do centro urbano de Milão. Composto por duas torres medindo 80 e 112 metros de altura, com mais de 900 árvores distribuídas por todas as unidades do complexo, a obra está em fase de acabamento com previsão de inauguração ainda neste ano.


"O projeto foi definido para criar um novo padrão para a habitação sustentável", informou a empresa de engenharia Arup, que está trabalhando junto com o Boeri Studio na implantação da obra. "Como um novo modelo de crescimento para a regeneração do ambiente urbano, o projeto cria um habitat biológico em uma área total de 40.000 metros quadrados."


Uma mistura de grandes e pequenas árvores foram plantadas em varandas em todos os quatro lados das torres, acompanhados por 5.000 arbustos e 11.000 espécies florais, cujo intuito principal é contribuir na absorção da poeira do ar, ajudando a diminuir a poluição da cidade. Segundo o Boeri Studio, "esse é um tipo de de arquitetura biológica que se recusa a adotar uma abordagem estritamente tecnológica e mecânica para a sustentabilidade ambiental."


A vegetação diversificada irá fornecer habitats urbanos para pássaros e insetos, e também irá criar um microclima úmido que através das plantas absorverá o dióxido de carbono, produzirá oxigênio, além de agirem como barreiras protetoras contra a poluição sonora. E nesse sentido, as árvores são um elemento-chave na compreensão de projetos como este, bem como os sistemas de jardins. E neste caso específico, a escolha dos tipos de árvores foi feita para se ajustar com o seu posicionamento sobre as fachadas, considerando o porte de cada espécie ser compatível com o nível máximo de altura e peso sobre a estrutura, tudo previsto em projeto.



O projeto não deixa de ser uma espécie de resposta ao desaparecimento da Natureza em grandes centros urbanos, o que atinge tanto a vida das pessoas, quanto a paisagem. Resposta em que está implícita a necessidade do resgate da Natureza, não só pelo apelo estético que desenha as paisagens, mas principalmente pelos benefícios que esta proximidade oferece para a vida humana.

Abraços desejosos que você possa sempre aproximar a Natureza da sua vida para viver melhor e ser mais feliz!

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Fonte: inhabitat via Dezeen - Imagens Web.

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"Eu agradeço pelas inúmeras vezes que você me enxergou melhor do que eu sou... Pela capacidade de me olhar mais devagar... já que muita gente já me olhou depressa demais. Olhe devagar cada coisa. Aceita o desafio de ver o que a multidão não viu. Entre cascalhos disformes, estranhos diamantes sobrevivem solitários. É bom ter amigos. Eles são pontes que nos fazem chegar aos lugares mais distantes de nós mesmos. A beleza anda de braços dados com a simplicidade. Basta observar a lógica silenciosa que prevalece nos jardins."
(Pe. Fabio de Melo)